Bem sabemos que se dependesse da vontade do grupo Jovem Pan e da CNN Brasil, Lula não ganharia a eleição.
A Jovem Pan, em especial, fez campanha rasgada, desleal e desonesta em favor do candidato derrotado – moral e eleitoralmente -, Jair Bolsonaro.
Lula ganhou e ambas trataram de fazer aquela ‘faxina’ no elenco, antes utilíssimo, para poderem estender o pires ao futuro governo, e como se a ‘faxina’ fosse uma exigência deste.
É hora e lugar de dizer da importância que teve a atuação da mídia progressista/alternativa na denúncia da barbárie bolsonarista e, fundamentalmente, na desconstrução do arsenal de mentiras utilizado durante todo esse tempo.
Sites, blogs, canais no YouTube, podcast, webrádios, webtv’s, fanpages, perfis e grupos de mensagens, sem falar na atuação corajosa de radialistas e jornalistas nas mídias tradicionais, foram as nossas frentes de batalha contra a comunicação fascista.
No GT da Comunicação da transição, o PT e aliados muito bem prestigiaram a vertente progressista da mídia, com valiosíssimas representações do setor. Entre outras fontes, o GT tem em mãos o documento “Comunicação democrática é vital para a democracia – uma agenda para o novo governo Lula”, elaborado por mais de cem entidades da sociedade civil ligadas ao tema.
No que concerne às mídias progresssistas/alternativas, entre as sugestões apresentadas, está escrito:
“Fortalecimento das mídias alternativas, independentes, comunitárias, populares e periféricas, de todo um grupo de veículos e iniciativas que nasceram fora dos grandes oligopólios privados da comunicação no país e que requerem políticas públicas de incentivo para sua consolidação e ampliação”.
O documento é farto e completo no que propõe de democrático e plural para as futuras políticas públicas de comunicação.
E o ponto que aqui destaco é sucinto e objetivo, no que diz respeito às mídias alternativas.
O período bolsonarista deixou a certeza inafastável de que os governos democráticos e populares que advirão a partir de 1⁰ de janeiro próximo, terão de dar uma atenção de modo especial a essa categoria de comunicação, por representarem verdadeiras trincheiras na luta contra a desinformação criminosa do fascismo.
Tempos melhores virão…
RedaçãoFolhadaPB/BasílioCarneiro