Nada me convence que a grotesca novela das joias contrabandeadas pela ex-família presidencial Bolsonaro se resuma aos pacotes milionários enviados para Bolsonaro e Michelle.
Muito ainda virá à tona. Eu falo do volume de dinheiro envolvido.
Os R$ 16,5 milhões (dezesseis milhões e quinhentos mil REAIS) somados ao que vale o pacote do ex-presidente são muito pouco diante do que se operou entre os governos dos dois países (Brasil e Arábia Saudita) ao longo dos últimos.
A refinaria Landulpho Alves foi vendida com preço subfaturado aos sauditas por parcos US$ 1,6 bilhão ( Um bilhão e seiscentos milhões de DÓLARES).
E é nesse valor que mora o segredo: embora insignificante como preço da refinaria, é uma quantia estratosférica como referência à propina dada aos Bolsonaro.
Manda o mercado que operações de comissão sejam feitas na base dos 20% do valor do objeto vendido. O mercado da propina em âmbitos nacional e internacional segue a mesma lógica.
Então, vamos aos cálculos:
Vinte porcento (20%) dos US$ 1,6 equivalem a US$ 320 milhões (trezentos e vinte milhões de DÓLARES).
Portanto, essa seria a “comissão” (propina) justa a ser entregue a Michelle e seu marido.
Trazendo isso para o Real, teríamos, a preço de hoje (10/03), nada mais, nada menos que R$ 1.664.000.000,00 ( um bilhão, seiscentos e sessenta e quatro milhões de REAIS).
O que são os R$ 16,5 milhões de Michelle mais o pacote de Bolsonaro diante dessa cifra bilionária?
Nada.
Outros pacotes de joias podem ter entrado ilegalmente em nosso território? Sim.
Mas como?
A resposta pode estar na seguinte informação:
Foram 115 viagens oficiais de integrantes do governo Bolsonaro à Arábia Saudita, durante sua vigência.
Aguardemos. Muitas pérolas ainda estão por vir.
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