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Por Basílio Carneiro: A democracia exige e cobra o respeito, na hora certa.

A condenação de Bolsonaro à inelegibilidade por oito anos deu-se com base em apenas um fato: a reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação foram os crimes cometidos naquela ocasião.

05/07/2023 às 08h19 Atualizada em 05/07/2023 às 17h32
Por: Redação Fonte: FolhadaPB/Redação
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(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

Porém, o histórico de ataques ao regime democrático perpetrados por Bolsonaro e família tiveram início – isso no âmbito de repercussão nacional – bem antes. Com o pai ainda presidente eleito, em 2018, Eduardo Bolsonaro lançou a primeira ameaça da série ao Supremo Tribunal Federal, sugerindo que um cabo é um soldado seriam o suficiente para lacrar a corte máxima da justiça do país. 

 

Citemos o histórico mais contundente  já com o então presidente Bolsonaro, de investidas constantes ao STF, ao sistema eletrônico de votação, ao Tribunal Superior Eleitoral, seus ministros. 

 

Bolsonaro, em sua irresponsável tentativa de desqualificar a justiça em todos os níveis, chegou ao limite de anunciar live em que provaria ter havido fraude nas eleições de 2018 – na qual ele próprio saiu vitorioso. Iniciou a famosa live adiantando que não tinha provas do que acusara.

 

Enquanto isso, a justiça não dormia. Um a um, foram sendo agarrados os mais violentos agentes do ódio e da mentira bolsonaristas: Sara Girominni, Daniel Silveira,  Bob Jefferson...e os mais de mil e quinhentos do 8 de janeiro. 

 

O recado da justiça é claro e direto: ameaça à democracia é inaceitável. Todos os que se utilizarem de ferramentas com esse fim serão apanhados pela lei, tem dito o ministro Alexandre de Moraes. A justiça é a sociedade como um todo não podem permitir que as eleições de 2026 apresentem perfis da extrema direita,  cujas principais ferramentas de atuação são  o ódio, a mentira e a destruição dos pilares civilizatórios. Não passarão. 

 

Além do mais, é bom saber que se trata de uma prática autodestruidora. Se Bolsonaro não houvesse governado para atacar a democracia, teria chegado a 2022 como candidato de difícil enfrentamento, mesmo ao disputar com Lula. O metalúrgico não teria construído uma aliança tão ampla. Alckmin é grande parte do MDB e do PSDB não teriam composto com o ex-metalúrgico. 

 

 

A democracia exige e cobra o respeito,  na hora certa.

 

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