O medicamento, que já é utilizado em pelo menos 50 países, é composto por cloridrato de dapoxetina
Um a cada três brasileiros sofre com ejaculação precoce, segundo a SBU.
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Por Flávia Carolina Fernandes
Para aqueles que sentem suas relações afetivas e sexuais prejudicadas pela condição, a boa notícia é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro medicamento que combate especificamente a ejaculação precoce, com uso sob demanda. O remédio já existia e é consumido em pelo menos 50 países.
Muitas situações podem causar a ejaculação precoce: estresse, utilização constante de drogas, transtornos psicológicos, como a ansiedade e a depressão ou pressão imposta pela própria pessoa no momento do ato sexual.
O tempo normal que se leva para atingir o orgasmo, desde o início da penetração, é de 3 a 6 minutos. Aqueles que sofrem com a disfunção sexual chegam ao ápice em um minuto.
A ejaculação precoce é dividida em dois tipos: a primária, quando acontece desde a primeira relação sexual do homem; e a secundária, que aparece com o decorrer do tempo, devido a diversos fatores.
O medicamento é composto com o princípio ativo chamado cloridrato de dapoxetina, comercializado pela Farmoquímica, e deve ser ingerido de uma a três horas antes da relação sexual. Antes, o mercado farmacêutico possuía apenas ansiolíticos e antidepressivos para tratar do problema, que demoravam cerca de 1 mês para surtirem efeito.
O remédio é controlado e será vendido sob prescrição médica, sendo tarja vermelha. Quanto às dosagens, serão disponibilizadas duas: de 30mg e de 60mg, sendo indicado pela bula do medicamento que o início do tratamento seja feito com a de 30mg. Além disso, há a orientação de não tomar mais de um comprimido a cada 24 horas.