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Qual o papel da Secom? Fazer o que sempre foi feito? Injetar tudo na mídia golpista e corporativa?

O governo vem resgatando a credibilidade internacional do país e colocando-o no eixo mundial da economia enquanto, desde os primeiros dias, recria e reimplanta consagrados programas de inestimável alcance social.

28/08/2023 às 10h32 Atualizada em 29/08/2023 às 00h09
Por: Redação Fonte: FolhadaPB/Redação/BasílioCarneiro
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Foto: Reprodução
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De que o terceiro governo de Lula teria desafios maiores do que os anteriores, isso nós já sabíamos, só não sabíamos quais. Já entrando no nono mês do seu atual mandato, convenço-me de que  Lula é realmente um homem abençoado por Deus. 

 

No plano político, o habilidoso Lula consegue obter sucesso na missão de dialogar com o Centrão e – ‘pisando em ovos’ -  aprovar suas pautas. A aprovação do arcabouço fiscal é o primeiro passo para que em breve futuro tenha o governo condições de guiar a economia  por caminhos seguros, enquanto paralelamente, no Banco Central um bolsonarista faz um enfrentamento econômico na tentativa de desmantelar o projeto democrático e popular.

 

Como se percebe, não tem sido fácil este primeiro ano do governo Lula 3.

 

Aliada à sorte e à inegável habilidade pessoal do presidente, o atual governo deveria contar também com uma eficaz política de comunicação. Porém, ao que parece, não acontece.

 

A comunicação do Lula 3 vem sendo, na verdade, um obstáculo a somar-se aos demais. 

 

A Secom estende o tapete vermelho para a Rede Globo, e a toda poderosa ataca todos os dias o programa implantado pelo governo, como a  cumprir promessa de campanha ante seus vínculos históricos com a direita conservadora. O processo histórico de enfrentamento ao neofascismo que culminou com a terceira eleição de Lula só foi possível graças ao papel decisivo das chamadas mídias progressistas.

 

A estas vem sendo oferecido um solene esquecimento, para não dizer ‘abandono’. Com raríssimas exceções,  situadas no Sudeste do país, as mídias progressistas têm sido invisíveis à Secom e ao seu ministro Paulo Pimenta,  que parece desenvolver uma espécie de ‘alergia’ ao Nordeste, região responsável por ‘lacrar’ a vitória do presidente Lula, o nordestino. 

 

Daqui, praticamente a totalidade dos veículos de mídia progressistas não são contemplados pelas campanhas institucionais do governo federal. 

 

Pergunta-se: Qual o papel da Secom? Fazer o que sempre foi feito? Injetar tudo na mídia golpista e corporativa?

 

Ao que tudo indica, sim.

 

Por Basílio Carneiro

Enquanto isso, segue Lula governando sob as bênçãos generosas de Deus e sob o signo da boa sorte.

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