O presidente da Sociedade Nordestina de Neurocirurgia, o médico paraibano Marcos Wagner de Sousa Porto, junto aos colegas Paulo Porto (SP) e Luan Messias (AC), representou a América Latina, como palestrante no Congresso de Neurociência ‘10th Neuroscience20 Summit September’, nos dias 7 e 8 de setembro em Nova Deli, na Índia.
Membro do comitê científico da Sociedade de Mapeamento e Terapêutica Cerebral (SBMT) e de um seleto grupo de trabalho multinacional que assessora o G20, o neurocirurgião foi um dos principais palestrantes, falando sobre “O impacto social e econômico dos tumores cerebrais nas sociedades em envelhecimento”, citando a necessidade de investimentos em neurotecnologia e inovação como forma de redução de custos.
Ao longo de dois dias de evento, foram apresentados painéis de discussão, resoluções, passeios turísticos e políticas orientadas para a inovação em saúde. “Nosso grupo formado por mim e mais dois colegas foi escolhido para representar o Brasil e a América Latina junto a cientistas de outras nacionalidades e várias áreas, como Inteligência Artificial, células-tronco, desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à doenças da coluna vertebral, do cérebro, doenças neurológicas e cirúrgicas, buscando novas formas de intervenção e terapias para os pacientes”.
De acordo com ele, um evento de semelhante magnitude será realizado em 2024 no Rio de Janeiro. O N20 – Brasil – 2024, está programado para acontecer no Rio de Janeiro em novembro do próximo ano, com a seguinte temática: “Busca pela padronização da assistência neurológica/neurocirúrgica reduzindo as diferenças regionais do país”.
No Brasil, embora o evento seja realizado no Rio, ele terá a presidência do médico Marcos Wagner com a comissão organizadora formada por pessoas das mais diversas áreas relacionadas à Neurociencia.
Conhecido neurocirurgião, o médico trabalha em Campina Grande nos hospitais de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes e no Hospital Antonio Targino e em paralelo luta pelo desenvolvimento de um melhor ambiente de neurociência no Brasil, ressaltando a relevância da neurociência no cenário global e o compromisso com o avanço da área e a colaboração internacional.
Com atuação em inovação neuromédica e no estudo do canabidol no tratamento da epilepsia, o médico encontrou-se recentemente com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. “Este ano estivemos com a ministra Luciana Santos e solicitamos apoio para o desenvolvimento de pesquisas sobre a epilepsia, que resultarão em novos equipamentos, maior eficiência e comodidade aos pacientes, que muitas vezes precisam se deslocar para outros centros fazerem o tratamento”.
