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Por Basílio Carneiro: o golpismo continua no cio

Lula voltou à presidência e o Brasil recuperou seu prestígio internacional, enquanto internamente o governo trabalha para ajustar a economia e promover a difícil tarefa que é recuperar a autoestima do povo.

13/09/2023 às 08h05 Atualizada em 14/09/2023 às 02h01
Por: Redação
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Por Basílio Carneiro: o golpismo continua no cio

Basílio Carneiro: Foto

Números indicam que o caminho escolhido é o certo. A volta dos programas sociais, o controle inflacionário e o crescimento surpreendente do PIB estão aí para mostrar.

 

O cenário aponta para que em breve tenhamos de novo um Brasil com pobres nos aeroportos e dentro dos aviões, sentados nos bancos das universidades, empregadas domésticas com veículo e casa próprios, um país com inclusão social, cultural e digital.

 

O que se deve alertar é que, se o Brasil voltará a ser aquele Brasil de Lula, os inimigos desse país continuarão a ser os mesmos, apesar de muitos estarem hospedados na Papuda e na Colmeia. A ameaça golpista estará reacesa não em um cenário de fracasso do governo Lula, mas em um cenário de sucesso.

 

Enquanto isso os alicerces estão preservados para que no momento oportuno se possa recorrer ao ‘script’ do golpe, que é o mesmo desde 1964. O governo refém do Centrão, com Lira demonstrando desconforto com taxação a ricos, a Globo sendo a mesma Globo, pautando a agenda e funcionando como um partido político, e os bilionários com a mesma disposição para bancar o conservadorismo golpista, como quando passaram a cobrar a conta, a partir de 2015, de sucessivas derrotas para o PT, a custo de seus cofres.

 

Não se pode deixar de lembrar que todo esse sistema vive à espreita de Lula e seu governo, pois, como tenho dito, o golpe é permanente. E uma vez tentado novamente, contará com a inépcia da esquerda, que não irá às ruas defender o governo democrático. A esquerda é covarde. Movimentos sociais não existem, enquanto UNE, CUT e partidos de esquerda só pensam em ocupar vagas no parlamento enquanto esquecem a defesa dos trabalhadores nas ruas.

 

Torna-se então imperioso apontar que o PT tem de tomar as rédeas da situação e constatar que não pode depender unicamente de Lula e da sua histórica popularidade, muito menos unicamente da sua habilidade para governar.

 

Há quadros por demais qualificados no staff político do PT e do governo, mas se deve chamar a atenção para o fortalecimento também da sigla, pois foi sobre o que se chama de ‘antipetismo’ que se reeditou o velho golpe de sempre...

 

...E o golpismo continua no cio.

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