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Após exonerar diretor do Departamento de Gestão Hospitalar, Nísia demite o secretário de Atenção Especializada à Saúde

Magalhães apareceu numa reportagem do "Fantástico" como um dos responsáveis por apadrinhamentos e nomeações sem critérios técnicos em hospitais federais

19/03/2024 às 06h04 Atualizada em 19/03/2024 às 08h18
Por: Redação
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Após exonerar diretor do Departamento de Gestão Hospitalar, Nísia demite o secretário de Atenção Especializada à Saúde

Nísia Trindade (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

247 - Após a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciar nesta segunda-feira (18) a demissão de Alexandre Telles, diretor do Departamento de Gestão Hospitalar da pasta, o anúncio da demissão do secretário nacional de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães, também ocorreu. 

“Ele foi nomeado no fim de semana por ela para ser uma espécie de interventor dos seis hospitais federais localizados no Rio de Janeiro. Magalhães, contudo, apareceu numa reportagem do "Fantástico", na noite domingo, como um dos responsáveis por apadrinhamentos e nomeações sem critérios técnicos em hospitais federais, em casos que foram denunciados ao Ministério Público”, explica Lauro Jardim, em sua coluna no O Globo.

Funcionários do hospital denunciaram o caso ao Ministério Público Federal. A ministra disse que a pasta vai apurar as denúncias. 

Saiba mais- A ministra da Saúde, Nísia Trindade, se emocionou durante reunião ministerial realizada nesta segunda-feira (18). De acordo com a Folha, pessoas presentes no encontro expuseram que a chefe da pasta estava com a voz embargada ao afirmar que é alvo desde o início do governo.

Na reunião, Nísia tratou sobre as recentes crises que o Ministério vem enfrentando. Ela chegou a abordar sobre a epidemia de dengue no país, o número de mortes yanomami e também sobre a situação dos hospitais federais no Rio de Janeiro.

A chefe da pasta ainda afirmou que sofre muita pressão política e que é cobrada para falar grosso, mas continuará conversando com “contundência”. No discurso, a ministra ficou emocionada e precisou sair da sala amparada pela primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, e pelas colegas ministras.

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