A ex-primeira-dama da Paraíba Pâmela Bório (PSC), investigada por participar da depredação de prédios públicos em Brasília no 8 de Janeiro, quer fazer um acordo de não persecução penal.
Pâmela Bório, que foi casada com o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), apareceu em vídeos e fotos nas redes sociais dela e de terceiros durante a manifestação golpista.
À época dos atos, após a repercussão de sua participação, ela divulgou nota afirmando que estava realizando uma “cobertura jornalística”.
Para a PGR, “as fotos publicadas em rede social evidenciam que a representada acompanhava a turba durante as invasões aos prédios públicos”, mas a PGR investigava se ela havia participado da “efetiva destruição dos bens pertencentes ao erário ou se a representada apenas incitou os atos criminosos”.
A PGR já havia pedido para oferecer o acordo. Em novembro, Alexandre de Moraes, relator das ações no STF, paralisou o caso para que pudessem negociar.
Hoje, o advogado Helio Garcia Ortiz Junior, que defende a ex-primeira-dama, comunicou a Moraes o interesse dela em “celebrar o acordo de não persecução penal".
Com informações de Lauro Jardim