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Em ato melancólico e esvaziado na Paulista, bolsonaristas pedem "contagem manual de votos"

Apoiadores de Jair Bolsonaro, mesmo com a presença do senador Eduardo Girão, sequer conseguiram encher um quarteirão e repetiram ataques ao STF, inclusive escrevendo errado nome de ministro

15/07/2024 às 06h09 Atualizada em 15/07/2024 às 18h21
Por: Redação Fonte: Revista Fórum
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Em ato melancólico e esvaziado na Paulista, bolsonaristas pedem "contagem manual de votos"

Bolsonaristas fazem ato esvaziado e melancólico na avenida Paulista.
Créditos: Renato S. Cerqueira/Ato Press/Folhapress

Por Ivan Longo

Apoiadores de Jair Bolsonaro realizaram neste domingo (14) um pequeno ato político na avenida Paulista, em São Paulo (SP). A atividade teve clima melancólico, já que reuniu pouquíssimas pessoas e ocorreu diante da iminência do ex-presidente de extrema ser denunciado, se tornar réu e, eventualmente, preso. 

O "protesto", convocado pelo "Movimento Liberdade", não chegou a reunir sequer um número de pessoas suficiente para preencher um quarteirão da Paulista. O grupo ficou concentrado próximo a um carro de som em frente ao vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e ocupou somente uma das vias da pista. Estiveram presentes figuras como o senador bolsonarista Eduardo Girão (Novo-CE) e o autointitulado "padre" Kelmon, que ganhou notoriedade na eleição de 2022 ao ser ridicularizado em debates. 


As pautas dos "manifestantes" foram as mesmas de sempre – dando ao ato um caráter ainda mais triste: ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), com o nome do ministro Alexandre de Moraes escrito errado (Morais); ofensas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com direito ao mesmo boneco inflável que representa o ex-metalúrgico com roupa de presidiário e que é utilizado pela extrema direita há anos; e até mesmo um abaixo-assinado pela "contagem manual dos votos" no Brasil. 

Bolsonaristas pedem "contagem manual de votos" com abaixo-assinado em ato na avenida Paulista (Foto: Roberto Sungi/Ato Press/Folhapress)
O convescote extremista teve direito, ainda, a bonecos gigantes representando Jair Bolsonaro e Donald Trump, com gritos de "Trump vive", como se o ex-presidente dos EUA tivesse morrido após o atentado sofrido no último sábado (12), e até mesmo um homem fantasiado, com peruca e faixa presidencial argentina, de Javier Milei. 

Homem se fantasia de Javier Milei em ato bolsonarista na avenida Paulista (Foto: Gabriel Silva/Ato Press/Folhapress)
Jair Bolsonaro ignorou totalmente o ato de seus aliados. O ex-presidente passou o final de semana em cidades da Baixada Santista (SP). 

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