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Bolsonarista agride professoras ao invadir subsede da APEOESP em Guarulhos (SP)

O militar Kleber Ribeiro e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

01/08/2024 às 10h45 Atualizada em 02/08/2024 às 02h35
Por: Redação Fonte: DCM
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Bolsonarista agride professoras ao invadir subsede da APEOESP em Guarulhos (SP)

Na última terça-feira (30/07), o militar Kleber Ribeiro, pré-candidato a vereador pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, invadiu a sede da APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, em Guarulhos. Durante a invasão, ele vandalizou o local e tentou agredir duas mulheres.


As funcionárias que sofreram a tentativa de agressão solicitaram a retirada de Ribeiro do local, enquanto ele filmava a ação para disseminar fake news sobre o sindicato e a atuação dos professores. Uma das mulheres, idosa, precisou ser hospitalizada devido a uma crise de pressão alta.

Ribeiro estava em busca de materiais relacionados às escolas cívico-militares, um projeto aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) sob o governo de Tarcísio de Freitas. O projeto tem gerado grande controvérsia e resistência entre estudantes e professores, que enfrentaram violência policial durante a votação.

Vale destacar que a proposta tem sido amplamente criticada pela comunidade escolar, destacando a mobilização contra a associação entre a educação e o controle militar.

A APEOESP divulgou uma nota nas redes sociais repudiando o episódio causado pelo simpatizante do ex-presidente: “Atos de tal comportamento são inaceitáveis e só reforçam a importância de um diálogo respeitoso e democrático!”


Em outra nota, o sindicato acrescentou: “Machistas, fascistas e racistas, não passarão.”


Nota de repúdio da APEOESP. Foto: reprodução
Em resposta, Kleber Ribeiro distorceu os fatos nas redes sociais, alegando ser a vítima e fazendo acusações infundadas contra as funcionárias, afirmando que estavam sob efeito de drogas e que o portão da sede havia sido danificado pelas próprias servidoras.

O apoiador do ex-chefe do Executivo também tentou justificar suas ações ao buscar apoio do governador Tarcísio de Freitas.

 

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