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CAIU A MÁSCARA: “Jhony não cita Lula na campanha porque é Bolsonarista”, afirma analista político Basílio Carneiro; Entenda o caso

Carneiro faz a comparação com outras candidaturas de Campina Grande, que citaram e expuseram seus líderes

25/10/2024 às 13h40 Atualizada em 31/10/2024 às 05h46
Por: Redação Fonte: Da Redação
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CAIU A MÁSCARA: “Jhony não cita Lula na campanha porque é Bolsonarista”, afirma analista político Basílio Carneiro; Entenda o caso

 

A dois dias das eleições municipais de 2024, fervilham, em todos os espaços, avaliações sobre os candidatos a prefeito da Rainha da Borborema, o que, aliás, acontece em todos os lugares.

 

 

O jornalista e analista político Basílio Carneiro traz hoje uma avaliação sobre a postura do candidato Jhony Bezerra, do PSB, que talvez tenha passado despercebido por muitos observadores.

 

 

 

Segundo Basílio, o candidato socialista tem omitido durante toda a sua campanha o apoio do governo do presidente Lula ao seu projeto.

 

 

 

“Você já ouviu o Jhony Bezerra citar alguma vez o nome do presidente Lula como apoiador do seu projeto político? Nas raras vezes em que se refere a esse apoio cita o ‘governo federal’. Mas não vale. Governo federal é qualquer um”, avalia.

 

 

 

Carneiro faz a comparação com outras candidaturas de Campina Grande que citaram e expuseram seus líderes, enfatizando que no Brasil polarizado de hoje, quem guarda suas semelhanças ou afinidades ideológicas enraizadas com Lula ou com Bolsonaro faz questão de explicitá-las, sobretudo quem está em disputa eleitoral.

 

 

“Aqui em Campina Grande tivemos os exemplos de Arthur Bolinha e Inácio Falcão,  que fizeram questão de afirmar e expor seus principais cabos eleitorais durante o primeiro turno”, lembra, e acrescenta: “Em João Pessoa, Cícero saiu na foto e fez o L”. (Foto abaixo).

 

Para fundamentar sua observação, Basílio remete ao que apontou em texto recente, chamando a atenção para a composição da equipe de marketing do candidato.

 

 

“A equipe é liderada pelo radialista Fabiano Gomes, que já foi a maior audiência do rádio paraibano em passado recente, e que quase deu cambalhotas no estúdio de onde apresentava o seu programa,  quando da prisão política do hoje presidente Lula”, lembra.

 

 

“Da boca de Jhony não sai a palavra ‘Lula’ e suspeito que, se sair, é para atacar. Há até um meme atribuído a Jhony onde se expõe suas posições arraigadamente bolsonaristas,  inclusive com ataques a Lula quando ainda preso, mas não vou nem botar isso na conta”,  acrescenta, irônico, o jornalista.

 

 

Basílio conclui que a omissão do nome de Lula da campanha do médico cearense é orientação de sua equipe de marketing, “porque não poderia ser diferente”.

 

 

Ele diz também achar estranho que a candidatura, recheada de outros tantos partidos de esquerda na composição, inclusive o PT, não ouça levantar-se uma única voz contrária, ou que simplesmente questione o fato.

 

 

Mas ele arremata afirmando que isso apenas serve à vontade última do candidato:

 

 

“É claro que Jhony nomeou o enlameado Fabiano Gomes com essa intenção. Fabiano recebe a incumbência que adora cumprir, e Jhony recebe a orientação que adora respeitar”, avalia Basílio.

 

“Jhony não cita Lula porque é bolsonarista”, cravou.

 

E conclui vaticinando:

 

- O bolsonarismo de Jhony cedo ou tarde vai voltar a aflorar,  decepcionando muitos e muitos que o rodeiam.  Anteciparia se viesse a ser eleito, mas ainda bem...”

 

Ao site, Basílio ainda pronunciou uma frase sua recente:

 

“Não me vendo e não me rendo”.

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