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Bicheiro Rogério Andrade é preso por envolvimento na morte do rival Fernando Iggnácio; Contraventor é acusado de mandar matar o rival, genro e herdeiro de Castor de Andrade

Foto: Reprodução

29/10/2024 às 09h00 Atualizada em 29/10/2024 às 11h30
Por: Redação Fonte: ICL
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Bicheiro Rogério Andrade é preso por envolvimento na morte do rival Fernando Iggnácio; Contraventor é acusado de mandar matar o rival, genro e herdeiro de Castor de Andrade

O bicheiro Rogério Andrade foi preso, na manhã desta terça-feira (29), em operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A ação ocorreu após denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ).

De acordo com a denúncia, Rogério mandou matar o rival Fernando Iggnácio, genro e herdeiro do contraventor Castor de Andrade (tio de Rogério). Fernando foi executado em 10 de novembro de 2020 em uma emboscada no Recreio dos Bandeirantes.

Fernando Ignnácio tinha acabado de desembarcar de um helicóptero, vindo de Angra dos Reis, na Costa Verde, e foi alvejado ao caminhar até o carro. Os tiros foram de fuzil 556.

Rogério foi preso em casa, na Barra da Tijuca. Outro detido é Gilmar Eneas Lisboa, pego em Duque de Caxias. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri.


Rogério Andrade foi preso em operação do MPRJ. (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Rogério Andrade
Rogério Andrade é sobrinho do bicheiro Castor de Andrade, um dos capos do jogo do bicho. Castor morreu de infarto em 1997.

Após a morte do capo, Fernando Iggnácio, seu genro, assumiu o império e o expandiu com as máquinas de caça-níqueis, dividindo a herança com Rogério e com o filho do bicheiro, Paulo Roberto de Andrade, que morreu um ano após o pai. Rogério também foi investigado como mandante da morte de Paulinho Andrade.

Rogério e Fernando, até o assassinato, colecionaram desavenças e disputas pelo espólio de Castor de Andrade.

Em 2021, Rogério chegou a ser apontado como mandante da morte de Fernando juntamente com Márcio Araújo, também denunciado na “Operação Calígula”. Entretanto, em 2022, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu encerrar a ação penal contra Rogério.

“Em novo procedimento investigatório criminal, o Gaeco identificou não só sucessivas execuções protagonizadas pela disputa entre os contraventores Fernando Iggnácio e Rogério de Andrade, mas também a participação de uma outra pessoa no homicídio de Fernando: Gilmar foi o responsável por monitorar a vítima até o momento do crime”, disse o MPRJ.

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