Assistimos durante a semana debates no Congresso Nacional a cerca do pacote fiscal enviado pelo governo para cortes de despesas e ajustes fiscais.
E assisti ainda mais estarrecido, mas não surpreso a alta do dólar e os ataques especulativos do pessoal D’usmercaduz.
Ora, ora! Porque esses ataques dos milionários se o país está indo bem? Duvida? Vou deixar no final do texto uns dados econômicos para comprovar minha tese.
Já sexta-feira, tinha rumores que a alta do dólar se deveu a realização de lucros dos grandes investidores estrangeiros (movimento já natural nesta época do ano) mas, principalmente, a fuga da renda ganha com dividendos e a possibilidade de taxação deles para quem ganhar acima de R$ 50 mil em dividendos mensais.
Isso mesmo! Quem ganha dividendos no Brasil não é taxado, seja qual valor for. Obra de Fernando Henrique Cardoso em 1995.
Também na quinta-feira vi um vídeo da Louise Barsi dizendo que alcançou esse ano a marca de mais de um milhão em dividendos por mês sem pagamento de impostos! E o trabalhador que recebe pouco acima de R$ 2.824,00 paga IRPF. Tá certo isso?
Papo-furado!!
Nos EUA, os dividendos são taxados em 30% na fonte! Afirmo isso porque tenho ações nos EUA e sofro a taxação como qualquer investidor. E porque aqui se criou toda essa discussão? Com um pouco de conhecimento, fica claro pra gente mas não surpreso que a alta do dólar e os ataques especulativos deve-se ao pessoal D’usmercaduz, afinal essa turma monopoliza não só o mercado de ativos como a mídia.
Então esse fluxo torna-se natural, embora especulativo, na busca de isentar seus ganhos de tributação, esperar a poeira baixar e buscar novos mercados.
Quando o presidente Lula fala tão irritado sobre esse pessoal da Faria Lima, ele tem razão.
Resumo: a taxação dos super-ricos ficou de fora e a mudança do reajuste do cálculo do salário-mínimo (para pior), claro passou.
Tudo como antes, a classe média continua pagando a conta enquanto os mais poderosos continuam de fora dessa conta.
Segue abaixo os informes econômicos que mencionei para que você tire suas próprias conclusões:
Índices comparativos, Brasil, EUA e Argentina.
Inflação acumulada nos últimos 12 meses (ref. Novembro)
BRA: 4,29% *
EUA: 2,70%
ARG: 94,80% (SUPER INFLAÇÃO)
*Meta de inflação de 3,00% podendo variar de 1,50% para mais ou para menos
PIB – Previsão 2024
BRA: 3,50%
EUA: 2,50%
ARG: -2,10% *
* Tecnicamente o país está em recessão.
Índice de desemprego:
BRA: 7,90% *
EUA: 4,20%
ARG: 6,90%
*Apesar do número alto do Brasil, é o menor índice apurado desde o início da série histórica do IBGE
Índice de extrema pobreza (ref.: nov/24)
BRA: 4,40% *
EUA: 12,40%
ARG: 52,90%
*Menor índice já registrado na série histórica do IBGE
Fontes: G1, UOL, ONU e Google
O RESTO É ESPECULAÇÃO D’uzmercado
Isso passa pelo conhecimento cada vez mais da Educação Financeira.
Conclusão: Para torna-se verdadeiramente rico e independente financeiro é preciso pensar e agir como tal, sem esquecer o lado social.
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