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RACISMO: Mulher que fez ataques racistas em pet shop de Salvador é identificada e demitida; vídeo

A autora das ofensas trabalhava como gerente de operações em um hospital privado na capital baiana

06/01/2025 às 07h12 Atualizada em 08/01/2025 às 04h59
Por: Redação Fonte: Revista Fórum
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RACISMO: Mulher que fez ataques racistas em pet shop de Salvador é identificada e demitida; vídeo

Créditos: Reprodução redes sociais

Por Marcelo Hailer

Viralizou nas redes sociais um vídeo em que uma mulher dispara uma série de ataques racistas contra uma trabalhadora do pet shop Petz, em Salvador. Ela foi identificada como Camilla Ferraz Barros, ela não é juíza e trabalhava como gerente de operações do Hospital Mater Dei Salvador, que, após tomar conhecimento dos fatos, a demitiu.

O Hospital Mater Dei Salvador divulgou uma nota por meio de suas redes sociais confirmando a demissão da autora dos ataques racistas. "A Rede Mater Dei de Saúde (RMDS) informa a demissão da gerente de operações do Hospital Mater Dei Salvador, Camilla Ferraz Barros, em decorrência de atos amplamente divulgados nas redes sociais", diz a nota.


A rede também afirmou: "Comprometida com seus valores, a RMDS mantém uma postura firme contra todas as formas de discriminação, incluindo racismo, etarismo, homofobia e bullying. A Rede Mater Dei continuará a promover uma sociedade mais justa e inclusiva."

 

 
 
 
 
 
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Mulher diz que é "juíza" e destila racismo em Salvador: "petista, baixa e preta"
 
Ao melhor estilo fascista, que povoam uma parcela da burguesia brasileira, uma mulher, que se classificou como "juíza", teve um chilique e promoveu ataque racista à funcionária de uma loja de produtos para animais de estimação neste sábado (4) em Salvador, na Bahia.


Vídeo divulgado nas redes sociais mostra a mulher tirando satisfação com a gerente da unidade da loja Petz, localizada no bairro Imbuí, área nobre da capital baiana, a quem chamou de "petista, baixa e preta".

Segundo o site BNews, a mulher começou a confusão ao pedir um vermífugo para uma das funcionárias da loja. Ela teria se exaltado e pedido para falar com a gerente alegando ser juíza.

À gerente, ela teria pedido o nome da funcionária. Diante da recusa, a mulher teve novo surto e desferiu o ataque racista.

"Eu poderia dar ordem de prisão. Eu estou exaltada pela forma como sua funcionária [me atendeu]. E você, como gerente, deveria estar me tratando assim. Você mudou a narrativa, como gente petista, baixa e preta", afirmou.

Assista ao vídeo

 

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