Jailton Nascimento Silva no momento do crime.
Créditos: Reprodução de Vídeo
Por Julinho Bittencourt
O militar da Marinha Jailton Nascimento Silva atirou e matou na última segunda-feira (6), a ex-esposa, Elaine de Andrade Silva e depois se matou, na casa onde o casal morava, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Os dois tinham um filho e estavam separados há seis meses. Ele instalou câmeras de segurança na casa mesmo após o fim do casamento e descobriu que ela tinha um novo namorado. Inconformado, foi até o local, atirou contra a ex-esposa e depois se matou.
Familiares e amigos de Elaine contaram à polícia que ele tinha um comportamento abusivo e controlador. Ela será enterrada nesta quarta-feira (8), no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Elaine tinha apenas 30 anos. Ela estudava Direito e era motorista de aplicativo.
Segundo o delegado Renato Martins, responsável pelas investigações, "na data anterior ao feminicídio, ele começa a monitorar as câmeras e vê que o namorado da vítima, o atual, se encontrava lá na casa. Então ele (Jailton) vai no dia seguinte tirar satisfação com ela. E aí inicia uma discussão", revela.
Camisa amarela da seleção brasileira
Jailton é visto nas imagens das câmeras vestido com uma camisa amarela da seleção brasileira. Ele discute e ameaça Elaine com uma arma na cintura. Ela e a mãe saem de casa após algum tempo. Ele continua no imóvel e sobe para o segundo andar. Lá, ele fala alguma coisa para Elaine e aponta a arma na direção dela.
Ela tenta fugir, mas ele atira contra a ex-esposa e a atinge nas costas e nas pernas. A seguir, de acordo com a polícia, ele atira contra a própria cabeça.
"É importante esclarecer que o autor, o Jailton, ele já tinha uma passagem anterior, anotações criminais de ameaça a ex-mulher. Então, ele já tem um histórico de violência contra a mulher", afirmou o delegado.
Nota da Marinha
A Marinha do Brasil confirmou em nota que Jailton integrava a força. A Marinha lamentou as mortes, disse que presta apoio à família e que acompanha as investigações policiais.
Com informações do G1
