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Redação Brasil 247
247 - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) iniciou buscas por uma mulher flagrada em um vídeo torturando e matando uma onça-parda. As imagens do crime, que circularam amplamente nas redes sociais, mostram a suspeita utilizando uma espingarda para atirar contra o animal, que estava no alto de uma árvore. Após o disparo, a onça cai ao solo, onde é atacada por quatro cães que acompanhavam o grupo de caçadores. A investigação do caso foi destacada pelo jornal O Globo.
O flagrante foi compartilhado no último sábado pelo fiscal do Ibama, Roberto Cabral, em sua conta no Instagram. Cabral fez um apelo aos seguidores para identificar tanto a mulher que efetuou o disparo quanto um homem que também aparece nas filmagens. “Mais um caso de assassinato de onça, por favor, nos ajude a pegar estes dois”, escreveu o ambientalista.
Em nota, o Ibama informou que “está trabalhando para identificar os envolvidos e apurar o fato”. O órgão ressaltou ainda que os responsáveis podem ser enquadrados na lei por práticas de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres. As sanções incluem multas que variam entre R$ 500 e R$ 3 mil, além de penas de detenção de seis meses a um ano. Caso seja constatado que o crime foi cometido em um contexto de caça ilegal, as penalidades podem ser ainda mais severas.
A repercussão do caso nas redes sociais gerou uma onda de indignação, com internautas cobrando justiça e maior fiscalização para prevenir crimes contra a fauna brasileira. Especialistas em proteção animal também reforçaram a importância de denunciar práticas de maus-tratos e colaborar com as autoridades para responsabilizar os culpados.
A onça-parda, também conhecida como puma ou suçuarana, é um dos maiores felinos das Américas e está protegida por legislações ambientais. Crimes contra esses animais representam uma ameaça significativa à conservação da biodiversidade no país, que já enfrenta desafios como o desmatamento e o tráfico de espécies silvestres.
O Ibama solicita que qualquer informação sobre os envolvidos seja repassada às autoridades. A colaboração da população é essencial para a localização e punição dos responsáveis por esse crime que chocou o país.