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Por Joca Peixoto: A cobiça por dinheiro

“Sempre retribua e não fique contabilizando.” Naval Ravikant 

26/01/2025 às 06h08
Por: Redação
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Por Joca Peixoto: A cobiça por dinheiro
O que faz bilionários como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos (só pra ficar nesses três) abrir mão da ética, da responsabilidade social, do uso adequado dos seus impérios, as chamadas big techs senão A COBIÇA POR DINHEIRO. Isso ficou muito claro durante a posse do presidente dos EUA, Donald Trump.
 
Porque outros bilionários como Bill Gates, Steve Jobs (se vivo fosse) não se importa mais com dinheiro. Assisti o documentário O Código Bill Gates na Netflix e fiquei impressionado com seu estilo de vida, sua simplicidade. 
 
Bill Gates deixou a presidência da Microsoft, mantendo-se apenas com uma gorda fatia de ações da empresa. Dedica sua vida hoje a comandar sua Bill & Melinda Gates Foundation que “tem como objetivo melhorar a saúde e a educação global, investindo bilhões de dólares em projetos que buscam reduzir a pobreza e aumentar o acesso a educação de qualidade” priorizando o continente africano. Vejam a diferença comparada com os citados no primeiro parágrafo.
 
Uma vez, escutei de um bilionário (não lembro o nome dele infelizmente) que quando você alcança uma fortuna na casa de bilhões, ganhar ou deixar de ganhar algumas centenas de milhões não mudará sua vida, nem colocará em risco seu patrimônio.
 
Então pergunto: Qual bilionário brasileiro investe em pesquisa, ou faça doações a ONGs ou até mesmo tenha sua própria Fundação? 
 
Transcrevo abaixo um trecho do livro de Eric Jorgenson – O Almanarque de Naval Ravikant na página 79:
 
“O dinheiro não é a raiz de todos os males; não há nenhum mal nele. Mas a cobiça por dinheiro é nociva. A cobiça por dinheiro não é ruim no sentido social. Não é ruim no sentido de “você é uma pessoa ruim por cobiçar dinheiro”. É nociva para você.
 
Cobiçar dinheiro é ruim porque é um poço sem fundo. Sempre povoará a nossa mente. Se você adora e ganha dinheiro, nunca o terá o suficiente. Você nunca ficará satisfeito, porque o desejo está aceso e não se apaga ao atingir determinada quantia. É uma falácia pensar que o desejo some quando se chega a determinado valor. 
 
A punição por gostar de dinheiro aparece junto com ele. À medida que ganhamos dinheiro, queremos mais e ficamos mais paranoicos e com mede de perder o que temos. Nada é de graça.
 
Você ganha dinheiro para resolver seus problemas financeiros e materiais. Acho que a melhor maneira de ficar longe desse amor constante pelo dinheiro é não aumentar o padrão de vida à medida que a grana entra.”
 
Isso passa pelo conhecimento cada vez mais da Educação Financeira.
 
Conclusão: Para torna-se verdadeiramente rico e independente financeiro é preciso pensar e agir como tal, sem esquecer o lado social. 
 
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Joca Peixoto
Sobre o blog/coluna
Joca Peixoto é economista e contador pela UFPB, com especialização em Educação Financeira pela UNOESTE/SP, aposentado do BB, acumulando passagem em secretarias municipais de Finanças, Receita, Administração e Planejamento no estado da Paraíba. Presidente do Instituto Yunus e sócio da Zain Escritório e Assessoria Econômica e Contábil
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