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PF apresenta novos documentos ao STF e implica Wajngarten no esquema das joias

Fabio Wajngarten, ex-ministro da Secom, e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

27/01/2025 às 17h31 Atualizada em 28/01/2025 às 10h39
Por: Redação Fonte: DCM
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PF apresenta novos documentos ao STF e implica Wajngarten no esquema das joias

O ex-ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) Fabio Wajngarten tinha um a procuração do ex-presidente Jair Bolsonaro para transportar um kit de joias dos Estados Unidos para o Brasil, segundo a Polícia Federal. A informação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda (27) pelo delegado Fábio Schor.

O novo relatório da PF aponta que o documento foi encontrado no celular de Marcelo Câmara, ex-assessor especial de Bolsonaro. A procuração autorizava Wajngarten a transporta kit de joias da marca suíça Chopard e duas armas recebidas pelo então presidente da Arábia Saudita.


O arquivo encontrado no celular de Câmara era uma cópia do documento com uma rúbrica que investigadores atribuem ao ex-presidente. A foto foi capturada dois dias antes de Wajngarten viajar aos EUA, em março de 2023.


Joias da Chopard recebidas como presente oficial pelo governo Jair Bolsonaro. Foto: reprodução
Para a PF, a viagem do ex-ministro tinha como objetivo recuperar os itens enquanto os demais auxiliares diziam na imprensa que os itens estavam guardados em uma fazenda do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet, em Brasília.


“Fabio Wajngarten aderiu ao esquema criminoso, praticando atos executórios, dentro da divisão de tarefas estabelecidas pelos investigados, para recuperar as joias do denominado ‘kit ouro rose’, com a finalidade de trazê-las para o Brasil, ocultando a localização e movimentação das joias, assim como, escamotear os proventos auferidos por Jair Bolsonaro com a negociação dos demais itens desviados do acervo público”, diz a PF.

O esquema teria tentado desviar ao menos R$ 6,8 milhões, de acordo com a PF. Bolsonaro e outras 11 pessoas, incluindo Wajngarten, já foram indiciadas na investigação, mas a corporação pode apresentar novas provas contra eles.

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