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Advogado de PMs suspeitos de executar delator do PCC, Vinícius Gritzbach, sofre atentado a tiros em Sorocaba

Advogado foi baleado enquanto dirigia; caso levanta suspeitas sobre possível represália

03/02/2025 às 00h05 Atualizada em 03/02/2025 às 16h24
Por: Redação
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Advogado de PMs suspeitos de executar delator do PCC, Vinícius Gritzbach, sofre atentado a tiros em Sorocaba

Carro do advogado de PMs acusados de executarem Vinícius Gritzbach foi alvo de tiros em Sorocaba. (Foto: Reprodução)

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Camila França
247 - O advogado Mauro Ribas, que representa três policiais militares investigados pelo assassinato do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) Vinícius Gritzbach, sofreu um atentado a tiros na tarde deste sábado (1º) em Sorocaba, no interior de São Paulo. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles.

Ribas, de 38 anos, relatou às autoridades que dirigia seu carro pela Rua Projetada 1, no bairro Quintais do Imperador, quando o veículo foi alvejado por disparos de arma de fogo. O advogado ficou ferido no rosto devido aos estilhaços do vidro. Ele recebeu atendimento médico, foi medicado e liberado.

A Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) acompanha o caso, mas afirma que ainda não há elementos suficientes para estabelecer uma relação entre o atentado e a atuação de Ribas na defesa dos policiais militares investigados. As autoridades seguem investigando o crime.

Em entrevista ao Metrópoles neste domingo (2), Ribas disse estar "bem machucado" e "atordoado" com a situação. "Faz quase 10 anos que defendo policiais militares no júri. Já peguei diversos casos em que as vítimas eram integrantes do PCC, da alta cúpula, parentes da facção, e nunca aconteceu nada do gênero antes", afirmou.


O advogado representa o soldado Ruan Silva Rodrigues e o cabo Dênis Antônio Martins, apontados como os atiradores na execução de Gritzbach, além do tenente Fernando Genauro da Silva, acusado de dirigir o carro usado no crime.

Possível relação com o caso Gritzbach

Embora defenda os PMs investigados no caso Gritzbach, Ribas disse não ter elementos para afirmar que o atentado esteja relacionado a esse processo. Ele considera a possibilidade de se tratar de uma retaliação por outro caso ou mesmo por seu passado na corporação. Antes de atuar como advogado, Ribas foi tenente da Polícia Militar e comandou uma equipe da Força Tática.

A Polícia Civil segue apurando o caso para identificar os autores do ataque e suas motivações.

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