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Por Joca Peixoto: Não olhe para o seu vizinho

“Somos muito mais felizes quando não comparamos nossa vida com a dos nossos vizinhos.” Joca Peixoto

03/02/2025 às 04h23
Por: Redação
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Por Joca Peixoto: Não olhe para o seu vizinho
Tenha gratidão por tudo que você tem. Olhar para seu vizinho e a vontade de ter as mesmas coisas que ele tem nunca irá te deixar mais feliz.
 
Ter seu vizinho como uma referência financeira e patrimonial é diferente de ficar triste por não ter as mesmas coisas dele.
 
Traçar metas financeiras e patrimoniais não faz mal a ninguém, pelo contrário. Mas, não alcançar essas metas no período traçado não será motivo de desespero. Quem sabe você não colocou metas difíceis de serem alcançadas no período de tempo estabelecido?
 
 Seja feliz com o que você já tem. A busca pela melhoria de vida não deve  impactar negativamente para que você tenha uma vida feliz com o que já possui.
 
As redes sociais cheia de canais e contas com influencie ostentando riquezas está deixando a sociedade mais doentia. 
 
Você sabia que segundo o IBGE, apenas 5% da população brasileira são considerados ricos e tem uma renda mensal acima de R$ 10.313,00? Então se você não está incluso nessa lista, relaxe, afinal você faz parte da imensa maioria dos brasileiros que não são considerados ricos no Brasil. 
 
Buscar fazer parte dessa fatia privilegiada deve sim, ser um objetivo a ser buscado, mas sem fazer disso uma obsessão. Reveja sua vida profissional, busque alavancar seus esforços profissionais, tenha uma vida financeira abaixo da sua renda e em poucos anos você alcançará seu objetivo.
 
Pare de comparar sua vida com a do seu vizinho. Valorize o que você tem. A gratidão funciona como a Lei da Atração.
 
Segundo Morgan Housel em seu livro O Mesmo de Sempre o autor diz que a década de 50 foi a década onde as pessoas eram mais felizes, isso porque naquela época todos praticamente tinham as mesmas coisas. Não havia disparidade tão grande de riqueza e um abismo entre as classes socias. Não havia a ostentação das redes sociais criando uma bolha de ilusão social.
 
Hoje nós temos uma qualidade de vida melhor, com tecnologia ao alcance de todos, melhor qualidade de vida, mais emprego e oportunidades, avanço na medicina, etc. E porque mesmo com tudo isso não somos mais felizes que a sociedade da década de 50? 
 
Porque passamos a se preocupar com a vida dos outros, a querer copiar e ter a ostentação exibidas nas redes sociais.
 
Quando você viaja a Europa (mesmo pagando um pacote em 24x) a primeira preocupação que vem a cabeça é postar fotos sua nas redes sociais ao lado da Torre Eiffel! Daí basta ver os comentários sobre as postagens para verificar a reação dos teus seguidores...
 
Antigamente, você fazia a mesma viagem, nas mesmas condições, tirava fotos, fazia um álbum e guardava para dividir com a família e alguns poucos amigos.
 
Ao se expor nas redes, a simples postagem da sua felicidade em conhecer Paris pode torna-se uma tremenda dor de cabeça pelos invejosos de plantão. Se você tiver curiosidade de comparar, os comentários ácidos nesses tipos de postagens são das mesmas pessoas. Pessoas que infelizmente não param de olhar para seu vizinho.
 
Se você parar de olhar para seu vizinho, você terá mais tempo e motivação para trabalhar mais, investir mais e economizar mais. Faça um teste!
 
Isso passa pelo conhecimento cada vez mais da Educação Financeira.
 
Conclusão: Para torna-se verdadeiramente rico e independente financeiro é preciso pensar e agir como tal, sem esquecer o lado social. 
 
Se você gostou desse conteúdo e tem interesse em começar a aprender a economizar e investir, entre em contato conosco através do nosso e-mail [email protected]

 

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Joca Peixoto
Sobre o blog/coluna
Joca Peixoto é economista e contador pela UFPB, com especialização em Educação Financeira pela UNOESTE/SP, aposentado do BB, acumulando passagem em secretarias municipais de Finanças, Receita, Administração e Planejamento no estado da Paraíba. Presidente do Instituto Yunus e sócio da Zain Escritório e Assessoria Econômica e Contábil
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