A mídia progressista representa um sustentáculo de vital importância para a manutenção do regime democrático, em razão de estar alinhada com os compromissos que compõem a agenda do governo Lula. Isto porque ficou claramente afirmado, nas eleições presidenciais de 2022, o caráter plebiscitário da escolha entre aquele identificado com a defesa da democracia (Lula), e aquele que a despreza e ameaça (Bolsonaro).
Desde os primórdios do processo golpista iniciado em 2013 – e que ainda está em curso – os portais e blogs alternativos combatem a prática fascista de todos os dias, na forma da desconstrução de fake news, e na produção de conteúdo real sobre as conquistas dos trabalhadores, sob o novo governo.
Esse trabalho, no entanto, tem custos, e os empreendedores dos tais veículos de mídia progressistas precisam manter suas estruturas de funcionamento.
Desde o início do atual governo Lula, mantém-se a expectativa de uma parceria sólida entre a Secretaria de Comunicação Institucional da Presidência da República e esses incansáveis parceiros, mas nada acontece.
As esperanças recaem agora sobre o novo ministro Sidônio Palmeira, que acenou na direção de campanhas de mídia regionalizadas e a consequentemente pulverização de recursos entre veículos de alcances regionais.
Seria uma solução justa, para quem tanto fez pelo atual governo, e o governo tem tratado como tanto faz.