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China manda recado aos EUA e coloca mundo em alerta: “se é guerra o que querem...”

Depois de intensificação da guerra comercial, China reage de maneira enfática contra Washington

05/03/2025 às 11h02
Por: Redação Fonte: Revista Fórum
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China manda recado aos EUA e coloca mundo em alerta: “se é guerra o que querem...”

Porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China Lin Jian
Créditos: Reprodução

Por Yuri Ferreira

A China declarou estar pronta para "lutar até o fim" em "qualquer tipo de guerra" com os Estados Unidos, conforme afirmou Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.

A declaração ocorre após o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenar um aumento de tarifas sobre produtos chineses de 10% para 20%, alegando que a China não agiu para conter o fluxo de fentanil, droga central na epidemia de opioides que afeta os EUA.

A resposta da China
O porta-voz da chancelaria chinesa, Lin Jian, rebateu as acusações.


"A questão do fentanil é uma desculpa esfarrapada para aumentar as tarifas dos EUA sobre as importações chinesas. Nossas contramedidas para defender nossos direitos e interesses são totalmente legítimas e necessárias", disse.

O porta-voz também criticou os EUA por não reconhecer os esforços chineses no combate ao tráfico de drogas, afirmando que Washington "tem punido a China por tentar ajudar".

"Os EUA, e não mais ninguém, são responsáveis pela Crise do Fentanil nos EUA", disse. "A intimidação não nos assusta. A intimidação não funciona conosco. Pressão, coerção ou ameaças não são a maneira certa de lidar com a China. Qualquer um que use pressão máxima sobre a China está escolhendo o cara errado e calculando mal", completou.

A China anunciou tarifas adicionais sobre produtos americanos, incluindo 15% sobre frango, trigo, milho e algodão, e 10% sobre a soja, carnes, produtos aquáticos, frutas, verduras e laticínios. 

"Se é guerra o que os EUA querem, seja uma guerra tarifária, uma guerra comercial ou qualquer outro tipo de guerra, estamos prontos para lutar até o fim", concluiu o porta-voz, em mensagem replicada pela Embaixada da China em Washington.

 

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