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Kim Kataguiri propõe lei para criminalizar prostituição nas ruas

DCM

09/03/2025 às 07h23 Atualizada em 09/03/2025 às 15h11
Por: Redação
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Kim Kataguiri propõe lei para criminalizar prostituição nas ruas

Kim Kataguiri (União-SP): deputado federal quer proibir a presença de profissionais do sexo em vias públicas. Foto: Reprodução

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) apresentou um projeto de lei na Câmara dos Deputados, na última sexta-feira (7), para proibir a presença de profissionais do sexo em vias públicas.

A proposta busca incluir a prostituição na Lei das Contravenções Penais, de 3 de outubro de 1941, prevendo pena de prisão de 15 dias a três meses ou multa de 50 a 100 dias-multa para quem for flagrado se prostituindo em ruas e avenidas do Brasil.


No texto, Kataguiri reconhece que a prostituição é uma profissão reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mas argumenta que a atividade ocupa bairros inteiros e ocorre “muitas vezes em frente a residências familiares”.

O projeto também afirma que a prostituição em vias públicas interfere no direito de locomoção e representa uma espécie de privatização do espaço público.


Projeto que regulamenta atividade de profissionais do sexo está parado na Câmara

Projeto que regulamenta atividade de profissionais do sexo está parado na Câmara
O projeto do deputado prevê pena de prisão de 15 dias a três meses ou multa de 50 a 100 dias para quem for flagrado se prostituindo em ruas e avenidas. Foto: Reprodução


Além disso, o deputado sustenta que áreas onde há prostituição tornam-se pontos de tráfico e uso de drogas, perturbação do sossego e descarte irregular de lixo. Segundo ele, a presença de indivíduos e veículos estranhos à localidade compromete a segurança dos moradores.

“É fundamental esclarecer que este projeto não tem como objetivo perseguir ou restringir o exercício da prostituição, uma vez que se trata de uma atividade reconhecida pelo próprio Ministério do Trabalho. O propósito é, sim, adequá-la aos ditames legais, proibindo sua prática em vias públicas e garantindo a ordem e a segurança da coletividade, que fica refém e vulnerável”, afirmou Kataguiri.

O projeto ainda precisa ser analisado por comissões antes de seguir para votação no plenário da Câmara. Não há prazo definido para a tramitação.

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