Os acontecimentos políticos atuais apontam para um cenário de disputa intensa nas eleições de 2026 no Brasil, com a necessidade de um projeto democrático e popular mais assertivo pelo campo progressista, diante da permanente ameaça da extrema direita.
Desde sua posse em 2023, o governo Lula tem buscado reconstruir o país em diversos aspectos, começando pelo alicerce econômico, no controle do processo inflacionário que herdou (e que ainda se faz presente), promovendo o crescimento do PIB e com expressivo investimento em infraestrutura. A partir desse lastro, os projetos sociais, que são a marca do PT, ganharam espaço, com a ampliação do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida, e a valorização do salário mínimo.
O resgate da credibilidade internacional reintegrou o país ao cenário global, e o Brasil é o protagonista do reforço do Mercosul, mantendo promissoras relações com o BRICS e com a Europa.
Mas isso não é tudo. A extrema-direita segue mobilizada, tentando minar as conquistas do governo com desinformação e radicalização do debate político, o que chama para a necessidade de um projeto agressivo na disputa Ideológica, o que, por sua vez, invoca os armamentos da comunicação.
O avanço das fake news e da manipulação política exigem um enfrentamento direto no campo das ideias,
empreendimento que exige diretrizes minimamente organizadas, com base em uma comunicação eficiente e popular para combater a desinformação, com ênfase para a disputa nas redes sociais, onde a extrema direita domina as narrativas. Eis o desafio que está nas mãos do ministro Sidônio Palmeira, da Comunicação Institucional da Presidência da República. Se essa peça da engrenagem não trabalhar com extrema eficiência, todo o resto será em vão.
Em paralelo, uma mobilização social e política para evitar o desmonte das conquistas democráticas é também necessidade urgente, com Lula e o governo na linha de frente, intensificando o diálogo com a sociedade, especialmente as camadas populares, para consolidar a base eleitoral e impedir um retrocesso político.
O cenário internacional já mostrou que movimentos extremistas buscam voltar ao poder em diversos países. No Brasil, uma eventual vitória da extrema direita em 2026 pode significar uma onda de cortes em programas sociais e privatizações desenfreadas, com o recheio dos ataques aos direitos civis e o consequente enfraquecimento das instituições democráticas.
A eleição de 2026 será decisiva para o futuro do Brasil, assim como foi a de 2022. O campo progressista precisa se fortalecer, enfrentar os desafios ideológicos e consolidar as bases de um projeto democrático, garantindo que o país siga avançando e não retroceda ao autoritarismo.
Se tudo der certo, ainda estaremos aqui, quando Lula for reeleito em 2026.