O Brasil vai amanhecer o dia 8 de setembro funcionando normalmente. Comércio, bancos, indústrias, órgãos públicos…
Órgãos públicos? Sim. Entre eles a Câmara dos Deputados, o Senado e o Supremo Tribunal Federal. Nada mudará.
O amanhecer só será diferente para quem insiste na proposta de fechamento das instituições democráticas. Para esses, o Brasil estará fechado no amanhecer do dia 8, como há muito já está para Sara Winter, Daniel Silveira, Oswaldo Eustáquio, Bob Jefferson, Wellington Macedo, Zé Trovão…
O parlamento e a justiça são a certeza do equilíbrio para ajustes de medidas autoritárias, como por demais provado no governo Bolsonaro. Os ataques do bolsonarismo aos demais poderes da República são a prova inequívoca de que a democracia vem ganhando a batalha. Já imaginaram o Brasil sem o Supremo e o Congresso?
A normalidade democrática precisa avançar e avançará para cumprir com um de seus papéis fundamentais que é facultar ao tecido social o direito sagrado à informação. E informação não é ‘fake news’. Informação é verdade.
Entre as verdades que o Brasil pós 7 de setembro precisa saber é a de que é governado por um presidente pretenso ditador, pai de quatro filhos enlameados em denúncias de corrupção, componentes de milícias responsáveis por crimes vários, entre assassinatos, tráfico de drogas e outras modalidades do cardápio do crime organizado.
Ah, ao Brasil pós 7 de setembro também se revelará que o pai dos quatro meninos anda bem junto das suas peraltices, conforme vem aos poucos sendo desvendado pela CPI da Pandemia, no Senado da República.
O dia 7 de setembro será um desfile de frustração e decepção para os fascistas.
Não, não vai ter golpe!
"Agora mesmo tô pulando que nem sapo
Sem saber como é que faço da cantiga que vou dar
Oi, desenrola, desenrola, carreté'
Quem tá morto tá deitado, e quem tá vivo tá em pé"
Paulo Diniz