Créditos: Fotoarena/Folhapress
Por Henrique Rodrigues
Pelo visto, o desespero está forte para os lados do clã Bolsonaro. Na contagem regressiva para se tornar oficialmente réu no Supremo Tribunal Federal, já que o ministro Cristiano Zanin marcou o julgamento sobre a denúncia de tentativa de golpe de Estado para o próximo dia 25, o líder máximo da extrema direita brasileira informou que não será realizado apenas o seu ato nacional de apoio no domingo (16). Bolsonaro aproveitou também para divulgar um vídeo anunciando, para sábado (15), “manifestações pelo mundo”, que serão em defesa “do futuro, da liberdade e pela anistia dos irmãos” presos no 8 de janeiro.
Não é preciso explicar muita coisa para contar que o ex-presidente passou a ser zoado por internautas de todos os cantos.
Visto como uma nulidade política e como um pária na comunidade internacional, o máximo que Bolsonaro conseguirá mundo afora é juntar o chamado “gado”, as franjas ultrarradicalizadas formadas por brasileiros que vivem no exterior e veneram o veterano político extremista e seu discurso odioso e demagógico. Em praticamente todas as nações do Ocidente, ele é classificado exatamente como aquilo que é na vida real: um sujeito autoritário e ignorante que tentou dar um golpe de Estado para implantar uma ditadura, mas que se deu mal após ser derrotado nas urnas por conta de quatro anos de um governo tosco e pífio que fez desabar a imagem do Brasil no planeta.
De acordo com o staff do antigo ocupante do Palácio do Planalto, atos em apoio ao golpista ocorrerão em Nova York, nos EUA, em Londres, na Inglaterra, em Roma, na Itália, em Zurique, na Suíça, em Barcelona, na Espanha, em Lisboa, em Portugal, em Toronto, no Canadá, e em Paris, na França. A cereja do bolo mesmo ficou por conta do aviso de que uma manifestação “do povo brasileiro” ocorrerá em Washington, capital norte-americana, bem na porta da Casa Branca.
É de bom tom avisar aos “patriotas” que, em caso de intervenção da polícia, eles podem acabar deportados.