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Flopou: ato pró-anistia em Copacabana reúne 2% do público previsto

Apenas 18,3 mil pessoas compareceram ao ato bolsonarista no Rio de Janeiro, segundo dados da USP

16/03/2025 às 13h34 Atualizada em 17/03/2025 às 07h09
Por: Redação
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Flopou: ato pró-anistia em Copacabana reúne 2% do público previsto

Ato bolsonarista em Copacabana, Rio de Janeiro-RJ - 16/03/2025 (Foto: Reprodução/Vídeo)

247 - O ato deste domingo (16) de Jair Bolsonaro, em Copacabana, no Rio de Janeiro-RJ, reuniu apenas 18,3 mil pessoas, representando menos de 2% do público estimado, segundo um levantamento da Universidade de São Paulo (USP). Os dados foram divulgados pelo jornal O Estado de São Paulo. 

Bolsonaro e seus aliados chegaram a projetar a presença de 1 milhão de manifestantes na mobilização em defesa da anistia aos envolvidos na tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. 

Prestes a ser preso por liderar a tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro fracassou miseravelmente em sua última tentativa de angariar apoio popular a um projeto que anistiaria os envolvidos nos atos antidemocráticos.

Bolsonaristas se frustraram com a manifestação esvaziada na praia de Copacabana, que ficou muito aquém da promessa de Bolsonaro. Imagens transmitidas pela TV Globo mostram que o ato não conseguiu ocupar quarteirões inteiros nem mobilizar uma multidão, reunindo apenas um grupo diante do palco, com presença espalhada pela avenida e chegando até a faixa de areia.


A Primeira Turma do Supremo marcou para 25 de março a análise pelo colegiado da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Encaminhada pela PGR ao Supremo em 18 de fevereiro, a denúncia posiciona Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que agiu para contrariar o resultado das urnas após a vitória do presidente Lula nas eleições de 2022. 

Em caso de condenação por todos os crimes a que foi denunciado, as penas de Bolsonaro poderiam variar de 12 anos a mais de 40 anos de prisão.

A defesa do ex-mandatário afirmou em manifestação ao STF que não há provas contundentes que apontem Bolsonaro como autor de ordens para a execução de um golpe de Estado ou que tenha praticado qualquer ato de violência. Bolsonaro reclamou do que considerou um ritmo acelerado para tratar das acusações de que é alvo.


Bolsonaro está inelegível até 2030 por conta de duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político na campanha eleitoral de 2022. (Com informações da Reuters).

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