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Por Basílio Carneiro: O Ato é político, mas quem convoca é o pastor

Não é o PL. Não é Valdemar. Não é nenhum general da reserva

08/04/2025 às 08h16 Atualizada em 08/04/2025 às 08h29
Por: Redação Fonte: FolhadaPB/BasílioCarneiro
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Foto: Reprodução
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Por Basílio Carneiro

Abril de 2025. O bolsonarismo vive talvez seu momento mais delicado: inquéritos avançando, aliados virando réus, e a narrativa de “perseguição” já soando cansada até para parte da base. E quem aparece para convocar o ato mais importante do ano? Silas Malafaia.

Malafaia, que há anos mistura púlpito e palanque, agora assume abertamente o comando da mobilização política. E Bolsonaro? Curiosamente, recolhido. Não lidera. Não convoca. Não assina embaixo. 

Em 2021 e 2022, Bolsonaro dominava as ruas: Copacabana, Paulista, multidões. Hoje, precisa que um pastor vá na frente, como escudo e megafone. É fé ou estratégia? Ou um disfarce para a perda de fôlego?

A verdade é simples: quem lidera, convoca. Quando o bastão passa para o pastor, é porque o capitão está em retirada. E o bolsonarismo, em 2025, já não marcha, apenas tenta sobreviver à sombra do altar.

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