Publicidade

AO VIVO – Conselho de Ética vota cassação de Glauber Braga

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), alvo de um pedido de cassação no Conselho de Ética. Foto: Bruno Spada/Agência Câmara

09/04/2025 às 15h20 Atualizada em 09/04/2025 às 18h47
Por: Redação Fonte: DCM
Compartilhe:
AO VIVO – Conselho de Ética vota cassação de Glauber Braga

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vota nesta quarta (9) a cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) por quebra de decoro parlamentar. Os parlamentares analisam o relatório de Paulo Magalhães (PSD-BA), que apresentou parecer favorável à perda de mandato do psolista na última semana.

Caso o colegiado aprove a cassação, Glauber ainda poderá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Se o recurso for rejeitado, o caso será analisado pelo plenário da Casa, que precisa de ao menos 257 votos para aprovar a cassação.


No parecer, Magalhães afirma que o psolista teve uma conduta inadequada ao expulsar o influenciador Gabriel Costenaro, membro do MBL (Movimento Brasil Livre), da Câmara em abril de 2024. O deputado foi alvo de uma série de ataques e provocações na ocasião, incluindo xingamentos à sua mãe.

O militante do MBL chamou a ex-prefeita de Nova Friburgo (RS) Saudade Braga, mãe de Glauber, de “corrupta” e “safada”. Ela estava doente à época e faleceu 22 dias após o episódio que gerou a denúncia contra o filho.

Para o relator, Glauber “ultrapassou os limites do seu mandato” e “abusou das prerrogativas parlamentares” ao expulsar o militante do MBL. Magalhães ainda alega, no parecer, que “a conduta é passível de punição” e sua cassação seria “apropriada”.

Acompanhe a sessão do Conselho de Ética:

 

Mais cedo, no início das sessão, o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) tentou retirar a votação da pauta do colegiado, mas os parlamentares rejeitaram o pedido por 14 a 5. Glauber afirma que é alvo de perseguição política do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por denúncias sobre o orçamento secreto.


Magalhães já agrediu um jornalista e não foi cassado pelo episódio. Em 2001, ele bateu no jornalista e escritor Maneca Muniz na Câmara após o lançamento de um livro com denúncias contra seu tio, o então senador Antônio Carlos Magalhães (ACM).

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários