A investigação começou após um alerta enviado pelo FBI — a polícia federal norte-americana — que apontou movimentações suspeitas em ambientes digitais ligados ao estado.
O alvo da operação foi a cidade de Pocinhos, no interior da Paraíba, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão. A ordem judicial visa coletar provas que ajudem a aprofundar o inquérito e identificar possíveis cúmplices do investigado principal.
De acordo com a PF, o relatório do FBI revelou comunicações online que continham discursos de ódio, motivados por intolerância racial e étnica. As mensagens, segundo as autoridades, demonstravam afinidade com ideologias extremistas e indicavam uma predisposição clara à prática de atos violentos.
Foram apreendidos celulares, mídias digitais e outros dispositivos de armazenamento de dados — materiais considerados cruciais para o avanço da investigação. Em nota, a PF destacou que o foco da operação é o combate ao extremismo violento e à disseminação de ameaças à segurança nacional.
A operação ocorre em um momento em que os órgãos de segurança do país reforçam o monitoramento de conteúdos radicais na internet, diante do crescimento global de ameaças com motivações ideológicas.