A movimentação gerou forte indignação no Palácio do Planalto, que vê a proposta como uma tentativa de livrar não apenas manifestantes como a cabeleireira Débora Rodrigues, mas também o ex-presidente Jair Bolsonaro e militares acusados de tentativa de golpe.
O requerimento de urgência alcançou 258 assinaturas, segundo o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante — número suficiente para ser protocolado. Há assinaturas de parlamentares de partidos considerados da base aliada, como União Brasil, PP, Republicanos, PSD e MDB.
Diante da situação, o governo avalia como responder politicamente. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, criticou duramente os aliados que apoiaram o requerimento, cobrando definição: “Quem é governo não pode assinar algo que provoca uma crise institucional”.