Eu tenho acompanhado toda a defesa feita pelos jornalistas independentes, que ao longo destes últimos anos, deram contribuição total nos esclarecimentos de tudo o que estava acontecendo em nosso país, em decorrência do golpe e do lawfare, e que trabalham incansavelmente a favor do trabalhador e das Estatais responsáveis pelo desenvolvimento do país.
Conhecemos muito bem as dificuldades enfrentadas, tanto no campo financeiro, que conta com a contribuição mensal de seus membros no canal e apoio nos projetos de documentários. Além disso, há a perseguição de um judiciário lavajatista e imperialista, que protege a mídia golpista e condena os progressistas. Não podemos nos esquecer de que a mesma perseguição, infelizmente, é praticada por líderes de igrejas das mais diversas religiões.
Vale lembrar o saudoso jornalista Paulo Henrique Amorim, que após ser demitido do canal de TV em que trabalhava e enfrentando tantos gastos provocados pelas ações judiciais movidas por um ex-juiz parcial, que o obrigava a viajar para diferentes Estados para se defender, pagando suas despesas, honorários e despesas de seus advogados, com recursos próprios, viu-se sem condições financeiras e com muitas dívidas. O resultado, vocês já sabem: um infarto fulminante subtraiu PH do nosso convívio
Direitos autorais e financiamento da mídia em geral ,não podem colocar em segundo plano a segurança financeira da mídia independente, e esta condenar ao fracasso.
Será que era necessário incluir estes dois temas no mesmo projeto?
A grande mídia, parte integrante do esquema do Lawfare e responsável por este cenário devastador que o atual governo e trabalhadores enfrentam, foi a grande interessada na aprovação do famigerado artigo 32.
Não se podia aceitar os dois pontos cruciais para o setor midiático independente, e para os detentores de direitos autorais, o que alí estava escrito.
Quem descobriu o jaboti, que foi colocado na árvore, favorecendo a grande mídia, foi o jornalista Aquias Santarém, que despertou para o problema os jornalistas da mídia independente, e está tendo o apoio de juristas que nunca foram lavajatistas, ao contrário, defendem a Constituição e o Estado Democrático de direito.
No Bom dia de domingo da TV 247, a participação do Relator Orlando Silva, chegou a deixar os telenautas perplexos com a sua postura em defesa do texto legal em sua íntegra, embora tenha mudado a sua posição agora, para atender a todos que se sentem prejudicados.
A verdade é que o projeto foi colocado para debates sem alteração.
Talvez Orlando não lembre, mas o próprio foi vítima do lamentável caso da compra de uma tapioca, fato este que o levou a ser exonerado do cargo, após intenso bombardeio da grande mídia imperialista.
Um acordo de líderes, por fim, decretou a separação dos dois temas e projetos distintos deverão ser apresentados.
Que os debates para formalização de projetos distintos, combate aos crimes praticados por fake news e distribuição financeira para imprensa, possam resultar em projetos justos e imparciais.
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