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Hipocrisia em plenário: vereadora celebra “limpeza espiritual” com morte do papa, mas ignora sangue das mulheres em Porto Alegre

Feminicídio cresce na capital gaúcha, mas a prioridade da vereadora é o ódio ideológico.

22/04/2025 às 17h46 Atualizada em 23/04/2025 às 10h49
Por: Redação Fonte: FolhadaPB/BasílioCarneiro
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Foto: Reprodução
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Enquanto Porto Alegre vê seus números de feminicídio dispararem de forma alarmante, a vereadora Mariana Lescano (PP), conhecida por seu alinhamento bolsonarista, prefere gastar sua voz em plenário para celebrar a morte do papa Francisco como uma suposta “limpeza espiritual”.

O que dizer de uma parlamentar que se cala diante do assassinato sistemático de mulheres na sua cidade, mas encontra tempo e energia para destilar ódio e fanatismo religioso?

Falta humanidade. Falta senso de urgência. Falta respeito às vítimas e às famílias dilaceradas por essa epidemia de violência. O púlpito da política não é altar para exorcismos ideológicos, mas espaço de responsabilidade pública. Que espiritualidade é essa que celebra a morte, mas não se compadece da dor de tantas mulheres.

Porto Alegre sangra. E a senhora vereadora, lava as mãos.

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