Enquanto a Globo ataca Lula com comparações absurdas a Trump, a SECOM segue em silêncio, e pior, financiando quem age como linha auxiliar da oposição.
A SECOM balança a cabeça, bate palma e agradece. Enquanto isso, a “queridinha do Planalto”, a Rede Globo, desfila seus editoriais recheados de veneno, mirando o presidente Lula com uma ferocidade que mais parece uma revanche mal disfarçada.
No mais recente editorial, o jornal da família Marinho acusou Lula de “populismo econômico” ao criticar os juros altos do Banco Central, ignorando que o presidente agiu dentro das regras democráticas, expressando uma insatisfação legítima de setores produtivos do país.
Comparar isso com as ameaças autoritárias de Trump ao Fed é uma desonestidade intelectual. Mas a Globo não está preocupada com coerência: está em campanha. E o governo, ao invés de reagir com estratégia de comunicação, prefere manter acordos velados com a mídia corporativa.
Falta coragem à SECOM. E sobra complacência com quem bate no governo dia sim, outro também. Financiar seus detratores é um erro político — e um insulto à base que sustenta esse projeto.
Não há estratégia para enfrentar a mídia corporativa. O governo falha em construir uma narrativa própria, popular, que dialogue diretamente com a sociedade e enfrente o massacre diário de setores da imprensa.
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