O deputado Ricardo Maia (MDB-BA), relator no Conselho de Ética da Câmara, recomendou a suspensão de seis meses do mandato de Gilvan da Federal (PL-ES). Gilvan é acusado de ofender de forma misógina e sexual a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), durante uma audiência. Ele chamou a ministra de “prostituta” ao se referir ao codinome “Amante” das planilhas da Odebrecht, mencionando também o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Para Maia, as falas ultrapassaram a liberdade de expressão parlamentar e feriram o decoro. A Mesa Diretora da Câmara também pediu a abertura de processo disciplinar que pode levar à cassação do mandato. Gleisi acionou o STF com uma queixa-crime e pede R$ 30 mil por danos morais. Gilvan disse que vai mudar seu comportamento e pediu desculpas “a quem se sentiu ofendido”.
Essa não é a primeira polêmica do deputado: em abril, ele afirmou que “queria que Lula morresse”, o que gerou nova onda de críticas e pedidos de desculpas.