Um novo princípio de incêndio assustou pacientes e profissionais no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, neste domingo (11). As chamas teriam começado em uma enfermaria, obrigando o deslocamento emergencial de pacientes para a área externa da unidade.
Felizmente, ninguém ficou ferido. Mas o alerta já virou rotina.
Segunda ocorrência em menos de seis meses
Sim, você leu certo. Em dezembro de 2024, o mesmo hospital já havia enfrentado uma ocorrência semelhante. À época, também se falou em “evacuação preventiva”, “nenhum ferido” e “providências sendo tomadas”. Agora, novamente, as causas estão sendo “apuradas”.
Enquanto isso, a população continua contando com a sorte — e com a pronta ação de técnicos e bombeiros para evitar tragédias anunciadas.
Obras em andamento, mas o fogo segue em alta
A direção do hospital informou que investe R$ 3,2 milhões desde dezembro em uma modernização elétrica e reforço contra incêndios. Só esqueceram de dizer por que, mesmo com o dinheiro em caixa e as obras em curso, os ares-condicionados ainda seguem em curto e colocando vidas em risco.
Se isso é "prioridade com a segurança", imagina o que seria negligência.
Vídeo, fumaça e promessas
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o secretário de Saúde da Paraíba, Ari Reis, confirmou que o incêndio teve origem em um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado. Segundo ele, tudo foi contido a tempo e sem vítimas. Mas a pergunta persiste: até quando vai se brincar com fogo?
Prometer modernização depois de um incêndio já é tarde. Prometer a mesma coisa depois do segundo é um insulto à inteligência pública.