Na sua visita oficial à China, o presidente Lula conquistou um investimento de US$ 1 bilhão para o Brasil, destinado à produção de combustível sustentável para aviação (SAF), com base na cana-de-açúcar. O aporte será feito pela empresa chinesa Envision Group, que também atua em energia eólica e armazenamento.
Além disso, foi firmado um acordo entre a empresa chinesa Windey e o SENAI CIMATEC para instalar um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, focado em energias renováveis, como eólica e solar.
Lula se reuniu com executivos de grandes empresas chinesas dos setores automotivo, energético e de defesa, incluindo a estatal Norinco, que assinou um memorando com a Telebras para desenvolver soluções de segurança pública e cidades inteligentes.
O comércio Brasil-China segue em alta: só no primeiro trimestre de 2025, as trocas somaram US$ 38,8 bilhões, com destaque para soja, petróleo e minério. A China também habilitou 38 novos frigoríficos brasileiros em março, reforçando sua posição como maior comprador do agro nacional.
A visita também reforça os laços diplomáticos e multilaterais entre os países, com temas como transição energética e meio ambiente ganhando força na pauta que Lula discutirá com o presidente Xi Jinping. A COP30, que será realizada em Belém, também está no radar das conversas.