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“Mate o projeto”: Musk convoca seguidores para boicotarem plano de Trump

O empresário Elon Musk – Reprodução

05/06/2025 às 06h09 Atualizada em 05/06/2025 às 17h34
Por: Redação Fonte: DCM
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“Mate o projeto”: Musk convoca seguidores para boicotarem plano de Trump

Poucos dias após deixar o governo dos Estados Unidos, Elon Musk intensificou as críticas ao plano fiscal de Donald Trump, convocando seus mais de 200 milhões de seguidores no X a rejeitarem o projeto de lei que prevê cortes de impostos e aumento de gastos públicos.

Em mais de 25 postagens na rede social da qual é proprietário, o bilionário classificou a proposta como uma “abominação repugnante” e alertou sobre o risco de um déficit fiscal insustentável. “Grandes projetos de lei que gastam demais estão levando os EUA à falência! Chega!”, escreveu ele.

 


A reação de Musk marca uma mudança de tom em relação ao período em que liderou o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Embora já demonstrasse desconforto com a política econômica republicana, o empresário agora se mostra abertamente contrário ao plano, projetado para elevar a dívida pública americana acima de US$ 2,5 trilhões (mais de R$ 14 trilhões).

 


Na sexta-feira (30), Donald Trump oficializou a saída do magnata em uma cerimônia no Salão Oval, elogiando sua atuação na força-tarefa do governo. O ricaço, por sua vez, agradeceu e afirmou que “este não é o fim do DOGE, mas o começo”. No entanto, a cordialidade durou pouco: já na terça-feira seguinte, ele iniciou uma série de postagens duras contra o novo plano fiscal.

Em resposta, o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, afirmou que Elon Musk está “completamente errado” e defendeu o projeto como uma medida responsável que pode estimular o crescimento econômico. Johnson ainda revelou que tentou ligar para o bilionário para esclarecer os pontos do projeto, mas não obteve retorno.

Fontes próximas ao empresário revelaram à emissora americana ABC News que Musk também estaria descontente com outras decisões do governo Trump. Entre elas, a redução dos créditos fiscais para carros elétricos, que afeta diretamente a Tesla, e acordos envolvendo inteligência artificial, considerados por ele favoráveis à concorrente OpenAI.

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