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Minas Gerais pariu um fascista: Zema quer ser presidente e humilha os pobres

A fala de Zema expõe o desprezo pela população vulnerável e a política de exclusão social.

09/06/2025 às 06h53 Atualizada em 10/06/2025 às 04h31
Por: Redação Fonte: FolhadaPB/BasílioCarneiro
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Foto: Reprodução
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Por Basílio Carneiro

Romeu Zema, governador de Minas Gerais, fez uma proposta que chocou muita gente: sugeriu que moradores de rua sejam “guinchados”, como carros abandonados. Sim, ele comparou pessoas em situação de rua a veículos estacionados irregularmente e disse que precisava de uma lei para removê-los das ruas, “para não atrapalhar a vida da dona de casa”.

É uma fala dura, fria e sem nenhum respeito por quem sofre nas ruas, sem casa, passando frio e fome. O ministro Alexandre Silveira, também mineiro, não deixou passar: chamou Zema de “filhinho de papai” sem empatia e lembrou que política é cuidar das pessoas, não tratar gente como mercadoria.

Mas o pior é que Zema não parece preocupado com a crítica. Pelo contrário, ele quer ir além: sonha ser presidente da República. Imagina um Brasil comandado por alguém que vê o povo pobre como problema a ser guinchado, e não como gente que merece atenção e ajuda?

Minas vive dias difíceis com um governador que escolheu o caminho da dureza e da exclusão. E o Brasil não merece esse tipo de liderança. Porque governar é olhar para as pessoas, não empurrá-las para fora da vista.

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