Segundo a PGR, Garnier participou de reuniões com Bolsonaro e se colocou à disposição para executar medidas autoritárias. O depoimento é considerado decisivo para revelar o papel dos militares na tentativa de golpe.
O depoimento é visto como chave para entender o papel da Marinha na trama, que incluía até a prisão do ministro Alexandre de Moraes. A acusação trata Garnier como parte do “núcleo duro” do plano que visava impedir a posse de Lula.
Na segunda-feira (9), Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, confirmou que o ex-presidente teve acesso à minuta do golpe, pediu mudanças no texto e pressionou militares a descredibilizar as urnas.
O processo já está na reta final e, após os últimos depoimentos, o STF deve julgar os acusados. Entre os próximos a falar estão: Anderson Torres, Augusto Heleno, Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira e o próprio Jair Bolsonaro.
Além de Garnier, devem ser ouvidos ainda:
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
Walter Braga Netto, ex-ministro e ex-candidato a vice