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Assassino de políticos democratas nos EUA é pastor “pró-vida” e pregava para islâmicos

Vance Luther Boelter. Foto: Ddivulgação

15/06/2025 às 16h59 Atualizada em 16/06/2025 às 07h46
Por: Redação Fonte: DCM
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Assassino de políticos democratas nos EUA é pastor “pró-vida” e pregava para islâmicos

O FBI oferece uma recompensa de US$ 50 mil por informações que levem à prisão de Vance Luther Boelter, suspeito de atacar dois parlamentares democratas e seus cônjuges em um atentado de motivação política em Minnesota, no último sábado.

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Melissa Hortman, deputada, e seu marido, Mark, morreram. O senador John Hoffman e sua esposa, Yvette, ficaram gravemente feridos.


Boelter, de 57 anos, foi visto pela última vez em Minneapolis e é considerado armado e perigoso. Segundo a polícia, ele vestia um chapéu de cowboy claro, camisa ou jaqueta escura, calça clara e tênis escuros. Uma SUV preta com placas falsas e luzes de emergência, semelhante a viaturas policiais, foi apreendida na casa de Hortman.

O suspeito trabalhava como diretor de patrulhas de uma empresa privada de segurança armada chamada Praetorian Guard Security Services.

No site da empresa, Boelter dizia ter recebido treinamento de firmas privadas e membros das Forças Armadas dos EUA, com atuação anterior no Oriente Médio, África, Europa Oriental e América do Norte.


Informações de contato o suspeito Vance Luther Boelter. Foto: The Wall Street Journal

Investigações apontam que ele também liderava organizações religiosas. Documentos fiscais registram sua atuação como presidente da ONG “You Give Them Something to Eat”, com sede em Minnesota, sem atividades financeiras declaradas. Em outra entidade, chamada Revoformation Ministries, Boelter é citado como pastor desde 1993 e relatava ter visitado regiões de conflito, como a Faixa de Gaza, com a intenção de converter militantes islâmicos.

Boelter mantinha perfis ativos em redes sociais e havia divulgado viagens ao Congo, onde aparece pregando em igrejas. Em uma gravação, ele fala sobre a morte de um missionário amigo no Zimbábue e afirma que ambos “conheciam Jesus”.

Em seu carro, autoridades encontraram anotações que podem indicar os motivos do crime, embora ainda não haja confirmação oficial. Também foram localizados panfletos contra Donald Trump e uma lista com nomes de defensores do direito ao aborto em Minnesota, incluindo a senadora Tina Smith. Os atos ligados ao movimento “No Kings” foram suspensos após o episódio.

A ficha profissional do suspeito inclui passagens por grandes empresas alimentícias como Nestlé, Gerber, Johnsonville Sausage e Del Monte.

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