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O Dia em que o Congresso mostrou de que lado está: O lado rico

Um Congresso contra os pobres e contra o Brasil

26/06/2025 às 06h01 Atualizada em 26/06/2025 às 06h12
Por: Redação Fonte: FolhadaPB/BasílioCarneiro
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Charge: Aroeira
Charge: Aroeira

Por Basílio Carneiro

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A noite de quarta-feira (25) foi mais um capítulo da velha história de sempre: o Congresso Nacional, de forma rápida e sorrateira, votou contra o governo Lula e, principalmente, contra quem mais precisa: o povo pobre.

Com 383 votos a favor e apenas 98 contrários, os deputados derrubaram o reajuste do IOF, um imposto que incide principalmente sobre operações financeiras de quem tem mais dinheiro. Na prática, o que foi feito? Obrigar o governo a cortar recursos de áreas essenciais como saúde e educação.

Não foi uma derrota só do governo, foi uma derrota da democracia social
Essa votação não foi apenas um revés para o Planalto. Foi um recado direto da elite econômica, através de seus representantes no Legislativo: "Quem paga a conta da crise são os pobres. Os ricos, jamais."

A manobra foi articulada no escuro, de última hora, sem aviso, com o apoio de nomes como Hugo Motta (Republicanos-PB), um dos protagonistas desse ataque.

Enquanto Lula tenta governar com responsabilidade fiscal e social, respeitando o arcabouço aprovado no próprio Congresso, a turma de Arthur Lira joga sujo: cria crise, asfixia o governo e depois posa de defensor do "povo", quando na verdade só defendem o andar de cima.

Eles querem sangrar Lula… e sangrar o povo
O objetivo está claro: vão tentar criar o caos, inviabilizar o governo, cortar investimentos sociais e depois colocar a culpa em Lula. Tudo isso mirando em 2026, preparando terreno para um candidato que agrade banqueiros, ruralistas e empresários que odeiam pobre.

O nome desse candidato já está em construção e tem endereço: São Paulo. Tarcísio de Freitas, o queridinho da elite, o bolsonarismo de gravata, está sendo moldado para ser "o anti-Lula", com cara de gestor e alma de privatizador.

Lula precisa reagir: chamar o povo, defender a democracia
O presidente precisa ir além da defesa do governo. Precisa convocar a sociedade para defender a democracia social. Não é só sobre orçamento, é sobre o futuro do Brasil.

Porque a extrema direita, com a grande mídia ao lado, já escolheu seu próximo projeto: um Bolsonaro com verniz, mais perigoso, mais técnico, e com ainda menos pudor social.

A escolha de 2026 já começou. E o Congresso, mais uma vez, mostrou de que lado está: o lado rico.

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