Hugo Motta, o deputado paraibano que hoje preside a Câmara dos Deputados, não chegou ao topo por acaso. Sua trajetória política foi construída com apadrinhamento, articulações de bastidores e alianças com os caciques mais conhecidos do centrão.
Aos 26 anos, presidiu a CPI da Petrobras, mas, na prática, quem dava as cartas era Eduardo Cunha. Hugo foi, naquela época, uma peça-chave nos movimentos que ajudaram a derrubar Dilma Rousseff.
Com o tempo, trocou de padrinho. Virou protegido de Ciro Nogueira, um dos chefes do centrão, que o chama de “filho político”.
O que isso significa? Que Hugo Motta é hoje símbolo de um projeto que atravessa governos, partidos e ideologias. Um projeto que não precisa de voto popular para governar. Precisa apenas de influência, acordos e silêncio.
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