O tão esperado ato bolsonarista neste sábado (29), em São Paulo, terminou como muitos já previam: um grande fiasco. Pouca gente, pouco barulho e muitos espaços vazios. Nem os malucos de sempre deram as caras em peso.
O fiasco do ato deste sábado mostra que o bolsonarismo raiz não se mobiliza por discursos de conciliação ou gestos de moderação. Tarcísio tenta construir uma ponte com o STF e com o eleitorado de centro, mas, ao fazer isso, perde o combustível que sempre moveu essa base: o confronto. Sem inimigo claro e sem narrativa de guerra, o bolsonarismo vira um amontoado de gente desmotivada… e com preguiça de sair de casa.
A militância mais radical ficou em casa, incomodada com o tom ameno de Tarcísio de Freitas. O governador, que tenta se vender como moderado para o STF e o centrão, acabou se afastando do eleitorado mais extremista. O discurso de conciliação não empolga quem ainda sonha com golpe.
O resultado? Um ato esvaziado, com mais urubus do que carniça. A palavra de ordem de quem apareceu ainda era a mesma: “Sem anistia!”. Mas, ao fim, faltou até plateia pra gritar.