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Por Basílio Carneiro - Ato sem força, sem público e sem rumo: só sobrou o grito por “sem anistia”

Ato esvaziado expõe o dilema de quem tenta ser moderado num campo de extremistas

29/06/2025 às 17h04 Atualizada em 30/06/2025 às 16h27
Por: Redação Fonte: FolhadaPB/BasílioCarneiro
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Foto: Reprodução
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O tão esperado ato bolsonarista neste sábado (29), em São Paulo, terminou como muitos já previam: um grande fiasco. Pouca gente, pouco barulho e muitos espaços vazios. Nem os malucos de sempre deram as caras em peso.

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O fiasco do ato deste sábado mostra que o bolsonarismo raiz não se mobiliza por discursos de conciliação ou gestos de moderação. Tarcísio tenta construir uma ponte com o STF e com o eleitorado de centro, mas, ao fazer isso, perde o combustível que sempre moveu essa base: o confronto. Sem inimigo claro e sem narrativa de guerra, o bolsonarismo vira um amontoado de gente desmotivada… e com preguiça de sair de casa.

A militância mais radical ficou em casa, incomodada com o tom ameno de Tarcísio de Freitas. O governador, que tenta se vender como moderado para o STF e o centrão, acabou se afastando do eleitorado mais extremista. O discurso de conciliação não empolga quem ainda sonha com golpe.

O resultado? Um ato esvaziado, com mais urubus do que carniça. A palavra de ordem de quem apareceu ainda era a mesma: “Sem anistia!”. Mas, ao fim, faltou até plateia pra gritar.

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