Bolsonaro levou uma punhalada em plena Avenida Paulista. Não precisou de ambulância, nem de UTI. Não tinha sangue, só constrangimento. Era punhal pra todos os lados: traição, abandono, silêncio constrangedor. Todos ali, preparados, mas não para o heroísmo… e sim para assistir seu último suspiro político.
Como explicar o fiasco? O estado é governado por Tarcísio de Freitas. A prefeitura nas mãos de Ricardo Nunes. O evento, convocado com semanas de antecedência por Silas Malafaia que costuma encher estádios com louvores. Mesmo assim... só 12 mil pessoas.
Levaram Bolsonaro pro cheiro do queijo, e ele foi. Deveria ter desconfiado. Merecia, ao menos, um grande ato antes de ser preso. Era o mínimo que seus aliados poderiam ter lhe dado. Mas nem isso.
Bolsonaro, você nem de longe será um líder político como Lula. Encerra sua carreira no mesmo palco onde já lotou quarteirões, com o povo te chamando de mito… e agora nem eco tinha pra te ouvir.
Fosse apunhalado na hora dos abraços, dos discursos de solidariedade, no calor de uma multidão... mas não. Foi na solidão. Cada aperto de mão no palanque tinha um punhal escondido. Só você não viu.
O Brasil inteiro acompanhou o fracasso da sua despedida. Ao vivo, em cores, com drone e câmera aberta mostrando os clarões de asfalto vazio.
Agora, é hora de pagar por todos os crimes que cometeu. Que ao menos te reste alguma solidariedade na porta da cadeia.
Lembre-se: a militância de esquerda passou 580 dias em vigília por Lula em Curitiba. Você… bem… talvez consiga juntar meia dúzia pra fazer selfie na porta do presídio.
Essa punhalada de hoje... essa foi real. Bem diferente daquela encenação mal feita de 2018.