O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) agora finge preocupação com o dinheiro público. Em entrevista no ato bolsonarista esvaziado, prometeu dificultar no Congresso a liberação de recursos para indenizar vítimas de fraudes no INSS.
Disse que é preciso “conter gastos”, mas esquece que votou a favor de acumular salários com aposentadorias, aumentar o número de deputados (com custo de R$ 65 milhões por ano) e liberar R$ 50 bilhões em emendas sem fiscalização.
Pior: foi nos governos Temer e Bolsonaro, com apoio de Sóstenes, que começaram os cortes nas equipes de combate a fraudes no INSS. Agora, quem foi roubado, fica sem indenização.
Quando é para proteger privilégios de deputados, Sóstenes é generoso. Mas para reparar injustiças contra o povo, vira defensor da economia.