Essa matéria é de maio de 2024, mas vale relembrar para quem ainda tinha dúvida de que lado joga Hugo Motta, o famoso "menino de Patos". Naquele período, o deputado apresentou o polêmico Projeto de Lei 40/24, que dava aos bancos um poder sem precedentes: confiscar automaticamente o saldo das contas dos clientes para pagar dívidas em atraso, mesmo que o dinheiro estivesse em outro banco.
E como se já não fosse um absurdo suficiente, o projeto também permitia que, se o trabalhador não tivesse saldo, o banco pudesse ir direto no FGTS buscar o dinheiro. Além disso, 10% do FGTS poderia ser bloqueado automaticamente como garantia de empréstimos consignados, deixando o trabalhador sem acesso ao próprio fundo mesmo sem estar inadimplente.
O povo reagiu e Hugo Motta recuou:
A proposta gerou uma onda de indignação nas redes sociais, sindicatos e entre movimentos populares.
Diante da forte pressão, Hugo Motta precisou recuar. Tentou justificar dizendo que queria "facilitar o crédito" e "aumentar a concorrência entre os bancos", mas o estrago já estava feito.
Um histórico de ataques ao povo:
Esse episódio só reforçou aquilo que muitos paraibanos e brasileiros já sabem: não é de hoje que Hugo Motta trabalha contra os interesses dos trabalhadores e a favor da elite financeira. Seja na votação de projetos, seja nas suas articulações de bastidor, o menino de Patos sempre foi um velho conhecido dos banqueiros e poderosos.