É hora de intensificar. É hora de esclarecer.
Eles sentiram. Sentiram o peso da opinião pública. Sentiram o barulho das redes, das praças, das conversas indignadas. Sentiram porque o povo, aquele mesmo que sempre subestimaram, começou a acordar e apontar o dedo: vocês são os responsáveis pelo caos.
Agora, os donos do centrão, os arquitetos da mamata, Ciro Nogueira e Arthur Lira, vêm com um discurso novo: querem sentar, dialogar, construir pontes. Recuam porque viram que o povo está com sangue nos olhos e memória afiada.
Eles querem moderação?
Claro que querem. Quando a pressão aumenta, o discurso muda. A Globo já pede “calma”. Os colunistas, sempre tão valentes na defesa do “mercado”, agora falam em “equilíbrio institucional”.
Mas o povo não vai parar.
Não agora. Não depois de tudo o que sofreu. Depois de ver o Congresso barrar a taxação dos super-ricos, defender banqueiro, destruir direitos trabalhistas e ainda ameaçar o Supremo.
Por que parar, se é agora que eles começaram a tremer?
Não é hora de trégua. É hora de empurrar a história pra frente. Com voz, com coragem, com verdade.
O Brasil precisa escolher um lado. E o lado do povo não é o lado do centrão.